quinta-feira, 26 de setembro de 2013

REGIÃO SUL DO BRASIL É A MAIS SENSÍVEL A PREÇOS DA AMÉRICA LATINA

Com indicadores socioeconômicos que se aproximam da realidade de países desenvolvidos e com 40% dos shoppers (aquele que decide a compra) nas classes altas (A e B), o Sul do Brasil se posiciona com um consumo mais criterioso e racional que as demais localidades do país. 

A pesquisa, realizada pela Nielsen, também destaca a sensibilidade da população do Sul em relação a preços dos produtos. “56% das marcas nacionais, que apresentaram um bom desempenho, reduzem seu índice de preço frente à categoria, reforçando tal cenário na região e, quando comparado até a outros países da América Latina, o Sul é o que possui maior elasticidade nesse quesito“, afirma Daniel Silveira, analista de mercado da Nielsen.


Com 92% da população nas classes A, B e C, o peso dos gastos em  bens secundários e terciários é maior, uma vez que o consumo primário já está consolidado há alguns anos. “O volume movimentado nas cestas de consumo - predominantemente bens primários (alimentação e bebidas) - dos três estados teve uma retração maior que a média nacional, principalmente pela qualificação do consumo ocorrer em menor intensidade por aqui”, explica Silveira.

Regionalismo – 90% do varejo do Sul, considerando lojas de autosserviços, é concentrado em cadeias regionais, que colaboram com 74% do faturamento da região.  Produtos de marcas regionais também se destacam, crescendo 38% acima das nacionais nos super e hipermercados, no período dos últimos 12 meses.
Nas categorias em que ganham importância, as marcas regionais são impulsionadas por distribuição, atuando com um preço próximo à média da categoria.  Já as marcas nacionais destacam-se com investimentos no ponto de venda e preços competitivos, além de lançamentos que focam em atributos valorizados pelo consumidor como, por exemplo, saudabilidade.

Entretanto, existe uma tendência nacional na região: a do consumidor que compra em diversas lojas – conhecido como multicanal –, que fez com que o número de lojas crescesse 8% na localidade. O crescimento médio de canais visitados pelos consumidores sulistas cresceu 10,3%, enquanto a média brasileira retraiu 1,2%.

“A singularidade do shopper desta região exige das empresas um trabalho claro de entrega de valor agregado e que mostre uma sinergia entre custo x benefício, que deve ser comunicado”, finaliza Silveira. 

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

VAREJISTAS, FIQUEM DE OLHO! O eSOCIAL ESTÁ CHEGANDO

A partir de janeiro de 2014, entra em vigor o Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas, o eSocial. Trata-se de mais uma obrigação acessória do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), um projeto do governo federal que unifica o envio de informações pelo empregador, pessoas física e jurídica, em relação aos seus empregados. Participam do projeto vários órgãos e entidades governamentais como Caixa Econômica Federal, INSS, Ministérios da Previdência e do Trabalho e Emprego e Secretaria da Receita Federal. 

Com o eSocial, os empregadores passam a “postar” todas as informações da folha de pagamento e de todas as demais obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais relativas a todo e qualquer vínculo trabalhista contratado no país, inclusive o dos empregados domésticos, no portal www.esocial.gov.br.

Para esclarecer as dúvidas dos profissionais de Recursos Humanos e da área contábil, a Contmatic Phoenix (www.contmatic.com.br), empresa especializada no desenvolvimento de softwares administrativos, contábeis e de gestão (ERP)promove a palestra eSocial

“Vamos orientar os contribuintes sobre essa ferramenta de controle do cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias pelas empresas”, explica a palestrante Rosânia de Lima Costa.

SERVIÇO
Palestra eSocial
Realização: Contmatic Phoenix
Ministrada por: Rosânia de Lima Costa
Data e horário: 19 de setembro, das 14h às 17h
Local: Auditório da Fundação Sérgio Contente
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 441, Tatuapé, São Paulo (SP)
Preço: R$ 250. Descontos de 30% para estudantes de cursos técnico e superior e 60% para estudantes de instituições que possuem convênio com a Contmatic.
Informações: (11) 2942-6720
As vagas são limitadas.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

APÓS 4 MESES EM QUEDA, CONFIANÇA DO COMERCIANTE PAULISTANO CRESCE


O Índice de Confiança do Empresário do Comércio no Município de São Paulo (ICEC) apresentou alta de 5,7% em agosto, ao passar de 104,2 pontos em julho para 110,1, em uma escala que varia de 0 (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total). Esse foi o primeiro aumento após quatro quedas consecutivas mensais no indicador da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). 

Embora ainda exista pessimismo, os resultados positivos nos três subíndices que compõem o ICEC apontam recuperação na propensão a novos investimentos e avanço do otimismo do comerciante quanto ao futuro. Para a FecomercioSP, a diminuição do ritmo da inflação enfraqueceu parte da apreensão de empresários e consumidores. Entretanto, a preocupação com o cenário macroeconômico ainda leva insegurança quanto à manutenção do ritmo das vendas.

O avanço do ICEC em agosto ocorreu principalmente devido a uma melhora no subíndice Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC), que vinha registrando o menor nível na pesquisa, mas que neste mês mostrou avanço de 6,6%, ao passar de 73,6 pontos (em julho) para 78,4 pontos. O quesito que compõe o subíndice e mais colaborou para este aumento foi  o de Condições Atuais do Comércio, com melhora de 12,9%, saindo de 70,1 pontos (em julho) para 79,1pontos.

O subíndice Investimento do Empresário do Comércio (IIEC) também apontou elevação: passou de 101,9 pontos (em julho) para 107,5 pontos, ao subir 5,5%. A maior influência no resultado deste subíndice foi verificada no quesito que mede o nível de confiança para novas admissões (Contratação de Funcionários), com uma alta observada de 10,5%, ao passar de 113,3 pontos (em julho) para 125,2 pontos.

Já o subíndice que mede a expectativa dos empresários do comércio (IEEC), que vem apresentando a maior variação positiva do indicador, registrou alta de 5,3% no mês, ao passar de 137,1 pontos (em julho) para 144,4 pontos. O item que mede as expectativas em relação ao próprio setor (Expectativa do Comércio) foi o que mais influenciou, com alta de 6,3%, ao passar de 136,2 pontos (em julho) para 144,8 pontos.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

NOVO CÓDIGO COMERCIAL VAI BENEFICIAR MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, DIZEM ESPECIALISTAS


O novo Código Comercial é positivo e pode ajudar a melhorar o cenário de negócios para as micro e pequenas empresas, afirmaram especialistas durante o Seminário da Comissão Especial do Código Comercial da Câmara dos Deputados, realizado nesta sexta-feira, na sede da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A comissão de juristas trabalha na elaboração de um anteprojeto de lei que deve ser apresentado até novembro.

O texto inclui um capítulo exclusivo sobre micro e pequenas empresas proposto pelo empresariado do comércio. Para o doutor em Direito pela PUC-SP, Ivan Vitale Jr., o Projeto valoriza a classe empresarial e o empreendedorismo: "O código tem um poder de mudança cultural e estrutural. As micro e pequenas empresas têm um papel fundamental na economia brasileira e precisam ser protegidas. A legislação faz isso".

O consultor jurídico da Unidade de Políticas Públicas do Sebrae -SP, Paulo Melchior, disse que o código é minucioso ao esclarecer as relações jurídicas, muitas vezes informais, das micro e pequenas empresas. "O Projeto fecha brechas e fala de questões que incidem sobre negócios de menor porte." Ele ressalta como pontos essenciais da lei a dispensa de balanço patrimonial, extinção de danos morais entre empresas e regulamentação de contrato eletrônico. Além disso, [o texto] tem uma linguagem acessível e didática para ajudar o empreendedor na sua leitura", explicou.  

De acordo com o ministro do Superior Tribunal de Justiça, João Otávio de Noronha, é urgente a aprovação da nova norma: "O Código Comercial serve para harmonizar e ser uma lei geral para o setor. Precisamos fazer uma legislação clara e esta é uma grande oportunidade para aprovar esse Projeto".

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

MÓVEIS E ELETRODOMÉSTICOS CONTRIBUEM COM 22% DAS VENDAS DO VAREJO, EM JULHO


Em julho, o comércio varejista do país cresceu 1,9% no volume de vendas e é o maior resultado desde janeiro de 2012 (2,8%).

Entre as dez atividades, oito têm variação positiva - Com ajuste sazonal, oito das dez atividades obtiveram variações positivas em volume de vendas: Tecidos, vestuário e calçados (5,4%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,9%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,5%); Móveis e eletrodomésticos (2,6%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,8%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,3%); Material de construção (0,8%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (0,6%). As variações negativas ocorreram em Combustíveis e lubrificantes (-0,4%) e Veículos e motos, partes e peças (-3,5%).

Já na comparação com julho de 2012, todas as atividades cresceram. Os resultados, por ordem de importância na formação da taxa global, foram: Móveis e eletrodomésticos (11,0%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,6%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (12,0%); Combustíveis e lubrificante (7,5%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (11,6%); Tecidos, vestuário e calçados (5,9%); Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (8,1%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (1,4%).

Em termos de impacto no resultado do mês, no que se refere ao volume de vendas, a atividade de Móveis e eletrodomésticos, com aumento de 11,0% no volume de vendas em relação a julho do ano passado, foi responsável pela maior participação (22,4%) da taxa global do varejo. A atividade vem apresentando taxas de crescimento positivas devido à política de incentivo do governo ao consumo, através da manutenção de alíquotas de IPI reduzidas. Nas taxas acumuladas, as variações foram de 4,8% no ano e 7,1% em 12 meses.

Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo,com variação de 2,6% em julho, sobre igual mês do ano anterior, foram responsáveis pela segunda maior participação no resultado do varejo (21,8%). A atividade apresenta desempenho abaixo da média, em função do comportamento dos preços dos alimentos, que cresceram acima do índice geral no período de 12 meses: 11,9% no grupo alimentação no domicilio, contra 6,3% da inflação global, segundo o IPCA. Nos resultados acumulados, as taxas foram de 0,6% para o acumulado dos primeiros sete meses do ano, e 3,7% no dos últimos 12 meses.

A atividade de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba segmentos como lojas de departamentos, ótica, joalheria, artigos esportivos e brinquedos, registrou crescimento de 12,0% no volume de vendas em relação a julho de 2012, exercendo, com isto, o terceiro maior impacto (18,9%) na formação da taxa do varejo. Em termos de acumulados as variações foram de 10,0% no ano e de 10,7% nos últimos 12 meses.
O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, registrou em relação ao mês anterior variação de 0,6% para o volume de vendas e de 0,8% para a receita nominal na série com ajuste sazonal. Comparado com o mesmo mês do ano anterior (sem ajuste sazonal), as variações foram de 3,7% para o volume de vendas e de 9,6% para a receita nominal. No acumulado do ano e dos últimos 12 meses o setor apresentou taxas de variação de 3,7% e 5,8% para o volume e de 8,7% e 9,4% para a receita nominal de vendas, respectivamente.
Veículos, motos, partes e peças registrou queda de -3,5% em relação a junho. Comparando com julho do ano anterior, a variação foi de -1,8%. Nos acumulados, as variações foram de 3,2% nos sete primeiros meses e 6,2% nos últimos 12 meses. Quanto a Material de construção, as variações para o volume de vendas foram de 0,8% sobre o mês anterior e de 10,6% em relação a julho de 2012. Nos resultados acumulados, as variações foram de 7,4% nos sete primeiros meses e 7,2% nos últimos 12 meses.
Na comparação com julho de 2012, resultado negativo apenas no Acre - Das 27 unidades da federação, apenas o Acre obteve resultado negativo, em julho, com queda de -1,7% no volume de vendas em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os destaques em termos de taxa de crescimento foram Mato Grosso do Sul (15,7%), Paraíba (13,8%), Rio Grande do Norte (10,9%), Rondônia (10,9%) e Pernambuco (10,7%). Quanto à participação na composição da taxa do comércio varejista, destacaram-se São Paulo (5,7%), Rio de Janeiro (6,4%), Paraná (8,8%), Rio Grande do Sul (7,9%) e Santa Catarina (8,0%).
Em relação ao varejo ampliado, 21 unidades da federação apresentaram variação positiva no mesmo período de comparação. As maiores taxas de desempenho no volume de vendas ocorreram na Paraíba (15,1%), Mato Grosso do Sul (11,3%), Rio Grande do Norte (10,0%), Rio Grande do Sul (9,9%) e Piauí (9,7%). Em termos de impacto no resultado global do setor, os destaques foram para o Rio de Janeiro (7,9%), Rio Grande do Sul (9,9%), São Paulo (1,6%), Paraná (7,0%) e Santa Catarina (5,1%).
Ainda por unidades da federação, os resultados sobre o mês anterior com ajuste sazonal, para o volume de vendas, foram positivos em 21 unidades da federação, sendo destaques as taxas do Mato Grosso do Sul (6,0%), São Paulo (3,2%), Rio de Janeiro (2,6%), Rio Grande do Sul (2,6%) e Santa Catarina (2,5%). As maiores quedas foram registradas em Roraima (-1,4%), Mato Grosso (-1,4%) e Tocantins (-0,9%).

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

ESPAÇO NATURAL GARANTE MAIS LUCRATIVIDADE ÀS FARMÁCIAS E DROGARIAS


Com layout que facilita a visualização dos produtos, a prateleira do Espaço Natural é planejada para trazer aumento nas vendas e fidelização de cliente. “É uma nova ‘máquina’ de ganhar dinheiro que estamos dando aos canais farma. Os produtos naturais estão migrando para dentro da drogaria e damos o projeto de forma gratuita para que o empresário tenha nossos produtos lá dentro. Ele recebe a prateleira layoutada, além de móbiles e folder para dispor na farmácia, convidando o cliente a entrar e conhecer esse novo espaço. Já temos 100 Espaços Naturais instalados e vamos expandir para o resto do Brasil”, conta Pedro Pereira da Silva, diretor do Grupo Natubell.

O tamanho do Espaço Natural é bastante flexível, se adequando ao espaço disponibilizado pela drogaria. Com o lema “Seu ponto de encontro com o bem-estar”, o novo modelo de negócios foi desenvolvido para ampliar a divulgação dos produtos naturais e aumentar o faturamento das farmácias e drogarias e a fidelização do consumidor a estes itens que promovem mais saúde e qualidade de vida.

“A recepção tem sido 100%, porque os canais farma entendem que não precisam deixar de vender nada para poder ter o Espaço Natural na sua loja. Ao adquirir R$ 1500 em pedidos no Grupo Natubell, alguém da empresa já vai até o estabelecimento para montar o Espaço Natural pra ele”, explica Pedro.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

PROJETO DO INSTITUTO AKATU PROMOVE CONSUMO CONSCIENTE

Utilizando a tecnologia da informação como ferramenta para a promoção da educação, o Instituto Akatu inova ao lançar o projeto Edukatu, a primeira rede de aprendizagem para o consumo consciente e a sustentabilidade. Voltada para alunos e professores, a rede pretende incentivar a troca de conhecimentos e práticas sobre consumo consciente e sustentabilidade em escolas de Ensino Fundamental em todo o País.


O Edukatu é uma iniciativa do Akatu em parceria com a Braskem, líder mundial em biopolímeros, e conta com o apoio institucional do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério da Educação. O Edukatu se beneficiou dos resultados de diversos projetos educativos realizados anteriormente pelo Akatu, com o apoio da própria Braskem, da HP e da Mondelez Brasil. A partir de seu lançamento, contará também com o apoio da Fundação Cargill para o desenvolvimento de novos conteúdos.

A plataforma online do Edukatu (www.edukatu.org.br) é dividida em três blocos: o “Na Mochila”, com conteúdo de referência sobre consumo consciente; o “Circuito”, bloco de navegação guiada, com games e atividades lúdicas; e a “Rede”, espaço onde alunos e professores se encontram para fazer contato e compartilhar experiências, e que contará com a participação de um mediador do Akatu para tirar dúvidas e dar dicas aos participantes.

“Práticas conscientes não podem ser impostas. Por isso, o projeto conta com uma plataforma totalmente interativa. A ideia é não ter um aprendizado unidirecional, e sim, proporcionar a troca de informações e experiências com professores, alunos e escolas”, avalia Helio Mattar, diretor-presidente do Akatu. Para ele, essa abordagem destaca a internet e as tecnologias de comunicação como meios fundamentais para estimular a constante troca de informações e o aprendizado contínuo a partir do ambiente escolar.

A proposta do Edukatu é que cada participante da rede seja um multiplicador do que aprende e compartilha nesse espaço, ampliando, de forma colaborativa, o debate sobre consumo consciente e sustentabilidade, e intervindo diretamente em seu cotidiano e nas práticas diárias daqueles que o cercam. “O Edukatu tem como missão contribuir para o desenvolvimento de uma comunidade de engajamento contínuo em favor do consumo consciente”, complementa.

“Ser parceiro do Akatu neste projeto é uma forma da Braskem contribuir no desenvolvimento de uma sociedade mais sustentável. O intuito é promover a mudança do ato de consumo. Refletir sobre o impacto do produto desde a produção, passando pelo uso, até o descarte, é responsabilidade de cada um de nós e é uma atitude que certamente transformará nosso mundo”, afirma André Leal, líder de Responsabilidade Social da Braskem.

O projeto foi desenvolvido por meio de um processo colaborativo, que envolveu especialistas em educação, consumo consciente, sustentabilidade, comunicação e cultura digital. No primeiro semestre deste ano foi realizada uma fase piloto, que contou com a participação de 16 escolas públicas de todas as regiões do Brasil, somando 400 inscritos. Em muitas escolas, o projeto saiu das salas de aula e envolveu a comunidade escolar e os pais dos alunos no debate sobre o consumo consciente.

Consumo consciente no currículo - A integração dos conceitos e práticas de consumo consciente nas diversas matérias do currículo escolar é um objetivo que o Instituto Akatu busca desde o início de suas atividades, em 2001. “Já realizamos campanhas e outros projetos educativos, sempre motivados por uma proposta maior, que é a inclusão do consumo consciente na educação formal, como tema transversal que pode ser trabalhado em diversas disciplinas do currículo em todas as escolas”, comenta Silvia Sá, Gerente de Educação do Akatu.

Umas das principais conclusões dos líderes presentes na Rio+20, realizada no ano passado, é que a educação para consumo consciente e para a sustentabilidade é um dos meios mais poderosos para se alcançar o desenvolvimento sustentável. A Política Nacional de Educação Ambiental, assim como o Plano Brasileiro de Produção e Consumo Sustentáveis também apontam para a importância da educação para o consumo nas escolas. “O Edukatu é um passo para que esse objetivo seja alcançado. Queremos que o Edukatu frutifique, resulte em boas alternativas ao consumismo vazio e insustentável e contribua para a construção de uma sociedade melhor para nós mesmos, nossos filhos e nossos netos”, afirma Mattar

terça-feira, 10 de setembro de 2013

VAREJO ESPERA RECUPERAÇÃO DAS VENDAS EM SETEMBRO E OUTUBRO


Para os próximos dois meses, as projeções do IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas), estudo realizado mensalmente com os associados do IDV, são otimistas. Para setembro e outubro os indicadores indicam altas de 7,2% e 8,7%, respectivamente, sempre em comparação com os mesmos períodos do ano passado.

O varejo de não duráveis, que corresponde pelas vendas de alimentos, entre outros, apontou estabilidade em níveis baixos em julho e agosto e forte recuperação a partir de setembro. Houve alta de apenas 1% no mês passado, na comparação com o mesmo período de 2012. Para agosto, a previsão é de um aumento de apenas 2,1%. Já para os meses seguintes, os associados estimam taxas de crescimento em aceleração: 5,4% e 8,6%, respectivamente. Vale ressaltar que o desempenho desta categoria tem o maior peso nas medições do IAV-IDV, bem como do IBGE, e contribui historicamente entre 40% e 50% de participação no índice da Pesquisa Mensal do Comércio calculado por este órgão do governo.

Já o setor de bens semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, foi o grupo com desempenho mais constante no período. Os associados apontaram alta de 10% das vendas de julho e estimam crescimento de 9,7% em agosto, 10,1% em setembro e 11% em outubro.

Apesar do retorno gradual das alíquotas originais do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para linha branca e móveis, os associados estimam que o segmento de bens-duráveis retome taxas significativas de crescimento, com alta de 7,9% em agosto, 7,7% em setembro e 7,2% em outubro. No mês passado, a alta também foi de 7,9%.

Para o presidente do IDV, Flávio Rocha, nos resultados registrados em julho, a desaceleração da inflação dos alimentos e transportes, motivada pelas manifestações populares, e a manutenção dos níveis de emprego e renda contribuíram para a recuperação do índice global IAV-IDV. "Além disso, as projeções dos analistas de mercado sofreram leve queda e estimam uma expansão de 2,21% para o PIB de 2013 e 2,5% para 2014. Da mesma forma, do lado dos preços, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) segue praticamente inalterado, com leve queda em relação à previsão anterior: 5,74% em 2013 e 5,85% em 2014", comenta Rocha.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

CLIENTES E LOJISTAS DRIBLAM REGRAS DO MINHA CASA MELHOR


Mais de dois meses depois de ganhar das mãos da presidente Dilma Rousseff o primeiro cartão do Minha Casa Melhor, Cleane Lopes, que está desempregada e recebendo seguro-desemprego, foi às compras em Caldas Novas (GO), acompanhada do marido Pascoal Teles, recepcionista em um hotel da cidade famosa pelas águas termais.

Com R$ 5 mil de crédito, o casal adquiriu, de uma tacada só, para a sala, um home theater (R$ 999), uma TV digital (R$ 1.399) e um rack com painel (R$ 798). Para a cozinha, eles compraram uma mesa com seis cadeiras (R$ 1.190) e para o quarto, a cabeceira da cama com dois criados-mudos (R$ 399). Levaram também um microsystem (R$ 159) para as duas filhas e ficaram com um saldo de apenas R$ 56 no cartão.

Assim como a família de Cleane, que posou ao lado da presidente na cerimônia de lançamento do programa, em junho, outros beneficiários do programa habitacional Minha Casa Minha Vida conseguiram driblar as regras rígidas impostas pelo governo nessa linha de financiamento e compraram produtos não contemplados na cesta determinada pela equipe econômica ou cujos preços extrapolam o limite estabelecido para cada item.

Limites
Segundo as regras do Minha Casa Melhor, cada mutuário recebe um cartão magnético da Caixa Econômica Federal com um limite de R$ 5 mil para serem gastos na compra dos dez tipos de produtos, que podem ser parcelados em até 48 meses a juros de 5% ao ano - cinco vezes menores que as taxas médias cobradas pelos bancos para clientes comuns.

No entanto, esse crédito não pode ser gasto da maneira que a família quiser. Para que o programa estimulasse segmentos industriais diferentes, o governo estipulou um valor máximo para o preço de cada mercadoria - que varia de R$ 300 para uma mesa com cadeiras a R$ 1,4 mil para uma TV digital.

Na prática, porém, os beneficiários do programa contam com a ajuda dos lojistas, que "facilitam" as negociações para burlar as imposições. A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo fez uma pesquisa entre os estabelecimentos comerciais credenciados pela Caixa Econômica Federal em Brasília, em São Paulo e no Rio de Janeiro e conseguiu a garantia dos vendedores que poderia comprar com o cartão Minha Casa Melhor produtos que não estão na lista e cujos valores são superiores ao que o governo fixou nas regras.

Na segunda-feira, 2, ao comemorar que o montante de recursos contratados pelo programa ultrapassou R$ 1 bilhão, Dilma prometeu, no programa de rádio semanal Café com a Presidenta, que vai incluir pelo menos mais dois itens entre as opções que os mutuários podem comprar. São eles, o forno de micro-ondas e armário de cozinha. Na realidade, basta uma pequena pesquisa para verificar que os lojistas já aceitam vender esses dois produtos pelo cartão do programa.

Cozinha
Lojas de móveis planejados credenciadas pela Caixa Econômica Federal nas três capitais aceitam montar uma cozinha inteira no cartão por R$ 5 mil. Se o valor do serviço superar o limite do programa Minha Casa Melhor, é possível, segundo os vendedores, que o mutuário pague a diferença em dinheiro ou com outro cartão, embora a complementação do pagamento seja proibida pelas regras do programa.

Um guarda-roupa sugerido pelo programa tem limite de preço de R$ 380 ao passo que um modelo planejado não sai por menos de R$ 3 mil. Para aplacar a tradicional seca da capital federal, lojistas de Brasília vendem pelo cartão até purificador de água e ar-condicionado.

Os vendedores garantem que já fizeram essas vendas pelo cartão. "É fácil: para a Caixa, a gente divide esse valor e coloca outros produtos", explica um deles. No Rio de Janeiro, a Caixa credenciou uma loja de materiais de construção, que oferece produtos que vão de piso a vaso sanitário para os beneficiários do programa.

Quando a reportagem questiona se é possível comprar o que quiser com o cartão Minha Casa Melhor, o vendedor explica: "É complicado falar isso pelo telefone, mas pode vir aqui que damos um jeito. Garanto que você vai sair com o produto que quiser, independentemente do valor. Já fizemos ótimos negócios para quem o cartão". 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (Agência Estado)

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

VENDAS EM MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E SUPERMERCADOS SE DESTACAM EM AGOSTO


De acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, o movimento dos consumidores nas lojas em agosto/13 avançou 0,2% na comparação com o mês imediatamente anterior, já efetuados os devidos ajustes sazonais, repetindo o mesmo ritmo de avanço de julho/13.

Os segmentos que experimentaram os maiores crescimentos em agosto/13 foram o de material de construção (+1,7%) e o de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (+1,6%). Também houve avanço, embora mais modestos, nos segmentos de combustíveis e lubrificantes (+0,3%) e no de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática (+0,5%). Já outros segmentos apresentaram recuos no período, como as lojas de veículos, motos e peças (-0,6%) e, principalmente, o setor de tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-3,4%).

Segundo os economistas da Serasa Experian, a redução dos preços dos alimentos, movimento diverso daquele que foi observado nos meses iniciais de 2013, contribuiu para alavancar o movimento do segmento de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas em agosto/13. Por outro lado, a escalada do dólar e o aumento dos juros, combinados com menor grau de confiança dos consumidores, impactou negativamente o movimento de segmentos movidos a crédito em agosto/13, como o de veículos, motos e peças e o de móveis, eletroeletrônicos e informáticas, os quais recuaram 5,7% e 4,9%, respectivamente, em relação a agosto de 2012.

No acumulado dos primeiros oito meses do ano, a atividade do comércio fechou com alta de 5,7%, puxada por variações positivas dos segmentos de combustíveis e lubrificantes (6,6%) e de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (5,8%). O segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática acumulou alta de 4,5% neste mesmo período e o de tecidos, vestuário, calçados e acessórios terminou os primeiros oito meses do ano com desempenho de 3,2%. Por fim os segmentos de veículos, motos e peças e de material de construção exibiram expansões de 2,4% e 2,1%, respectivamente, no período.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

SAMSUNG INAUGURA MAIS UMA LOJA EM SÃO PAULO


Inaugurando hoje sua primeira loja no Shopping Vila Olímpia, reforço da estratégia de expansão na região sul da capital paulista, a Samsung amplia sua presença em 12 diferentes estados nos quais a companhia tem lojas próprias: São Paulo, Bahia, Paraná, Ceará, Espírito Santo, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. O Amazonas, agora com a sua segunda loja, chega ao mesmo número de unidades do Maranhão e do Pará, além de três unidades existentes no Distrito Federal.

“Hoje já são 44 unidades e, com a inauguração da loja no Shopping Vila Olímpia, temos agora a 45ª franquia, que reforça a presença na região sudeste, uma praça estratégica para a companhia”, afirma Demétrius Oliveira, diretor do canal de lojas próprias da Samsung no Brasil. “O objetivo das lojas, além de ser um canal de vendas com caráter mais consultivo, é ser mais um meio de comunicação com o público consumidor de tecnologia. Queremos atender o consumidor de forma cada vez mais personalizada, entendendo suas necessidades e oferecendo o melhor produto”, completa o executivo.



Portfólio - O espaço no Shopping Vila Olímpia traz todo o portfólio móvel da empresa, o que contempla smartphones, celulares, tablets, notebooks e câmeras digitais. Todos esses produtos estarão à disposição do consumidor para experimentação e compra – inclusive o Galaxy S4, mais novo e revolucionário equipamento da marca.

“A experiência de compra de equipamentos tecnológicos deixará de ser algo impessoal e ganhará um caráter mais assertivo e direcionado ao verdadeiro desejo do usuário”, reforça Demétrius. “Os clientes terão a oportunidade de aprender como tirar o melhor proveito de todas as funcionalidades dos aparelhos”, encerra.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

EVENTO APRESENTA TENDÊNCIAS DE FARMA E PERFUMARIA


Exclusiva para proprietários e gestores de perfumarias e drogarias, a 2a edição do Fórum de Negócios Beauty Fair traçará um panorama sobre as principais tendências do segmento.

Nesta edição, que tem a coordenação de conteúdo realizada pela Gouvêa de Souza, o coordenador de operações especiais do BOPE, Paulo Storani, vai mostrar como construir uma equipe de sucesso, em um painel que tratará somente sobre a importância do fator humano para a estratégia do negócio.

Durante o evento, também será apresentado um resumo dos resultados da pesquisa exclusiva que a Nielsen fez para a Beauty Fair sobre hábitos de consumo. Além disso, duas pesquisas da Nielsen, uma denominada Homescan (domicílios)  feito com 8 mil famílias, e a outra Scantrack, com canais de venda, trarão uma visão do shopper de higiene e beleza em relação aos diferentes locais de compra. Os resultados vão revelar como está esse mercado no Brasil, que categorias de produto e canais se destacam, qual é a percepção do shopper sobre cada um deles, os gastos mensais nesse segmento, como se dá o processo de compra, quem é o shopper, e como estão as perfumarias nesse cenário. A pesquisa foi realizada nos Estados de SP, RJ, PE, RS, o que dá uma percepção nacional sobre o comportamento de compra.

Outros assuntos abordados durante as palestras são estratégias para a escolha do ponto comercial e a importância do design, além de cases de sucesso. Um deles é o da Livraria Cultura. O CEO da empresa, Sérgio Herz, vai tratar sobre como otimizar o ponto de venda para a melhor experiência do consumidor. Já Caito Maia, fundador e CEO da Chilli Beans, contará detalhes sobre trajetória de empreendedorismo da marca. 

Mais informações: http://www.beautyfair.com.br/ 

terça-feira, 3 de setembro de 2013

CONFIANÇA DOS COMERCIANTES PAULISTAS CAI, MAS SEM PESSIMISMO


O IFECAP – Índice FECAP de Expectativas nos Negócios registrou em agosto 119,79 pontos na série com ajuste sazonal, o que representa uma queda de 0,7% quando comparado ao mês anterior. Em relação ao mesmo período do ano passado, o índice acumula retração de 3,7%.

Apesar de uma avaliação positiva para a situação atual dos negócios, a recente desvalorização do real e o ambiente macroeconômico nacional ainda instável minaram as expectativas dos comerciantes para o próximo trimestre, gerando um resultado líquido negativo para o IFECAP de agosto.

As expectativas para o próximo trimestre, captadas pelo Índice-Futuro, apresentaram queda de 6,6%, com 131,17 pontos na série com ajuste sazonal. Houve redução tanto no Índice-Futuro Vendas (-3,5%) quanto no Índice-Futuro Encomendas (-9,7%). Na comparação com o mesmo período do ano passado, o Índice-Futuro apresentou queda de 5,3%.

Por porte da empresa, as expectativas pioraram em relação ao mês anterior entre as grandes, médias e micro empresas e melhoraram entre as pequenas empresas. Do ponto de vista regional, as expectativas caíram na capital e subiram no interior.

Para Jean Makdissi Jr. proprietário da Íntima Store, localizada no bairro do Brás, na capital paulista, o índice realmente reflete a realidade do dia a dia dos comerciantes paulistas e o “principal motivo é a condução política e econômica do governo federal que não atua na fonte da sangria que é o excesso e os maus de gastos do custeio público e acaba por fechar as contas não fazendo os investimento necessários”, pontua o comerciante.   

Entretanto o pessimismo passa longe das portas comerciais. Ao contrário, segundo Jean agora é época de incentivar promoções e liquidações e o mais importante é manter as lojas abastecidas com boas e atraentes coleções, para encantar e incentivar o consumidor a comprar.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

FEIRA VOLTADA AO MERCADO INFANTIL COMPROVA CRESCIMENTO DO SEGMENTO NO BRASIL


Três dias, mais de cem marcas em exposição, produtos nacionais e estrangeiros, e a certeza de um mercado em crescimento e negócios promissores. Foi este o cartão de visitas da primeira edição da Children Baby Maternity Expo (CBME) South America, encerrada nesta quinta-feira (29) em São Paulo.

O evento, já realizado na Ásia e Europa, comprovou a curiosidade e a demanda de empresários do mercado infantil brasileiro por novidades em baby care e puericultura, além de artigos para o cuidado da saúde das mães. Todos os representantes do setor compareceram aos estandes da feira: fabricantes, importadores, distribuidores, varejistas e consumidores. Quem visitou também pôde conhecer as tendências de consumo e comportamento no país durante as seis palestras com especialistas do setor. 

"A feira está com as principais marcas e novidades. Vim abrir oportunidades de negócios", afirmou Camila Montuan, visitante e representante da empresa JVMon Comercial. "Queríamos conhecer novos produtos e se atualizar", comentou Célia Carbonari, visitante e lojista. Para quem exibiu portfolio, a CBME rendeu bons resultados. "A feira foi bem proveitosa. Vieram pessoas com grande poder de decisão. 

Conseguimos mostrar nossos produtos para muita gente e criar uma expectativa no consumidor", observou Danilo Aquino, representante da importadora Macro Baby, dos Estados Unidos. Para Denise Fidelis, gerente de vendas da Derma Dream, a CBME ajudou a divulgar "bastante" seus lançamentos de cremes para bebês e mães. "Confirmamos algumas vendas para a Real Bebê, uma baby shop de Cuiabá", contou. A expectativa de todos presentes, contudo, foi de expansão da feira na próxima edição no país. "A feira pode estar maior e com mais fabricantes", observou Erick Fonseca, visitante e representante da Galzerano.

Leia a entrevista que Marlon Luft, diretor da CBME, concedeu para o Varejo Em Pauta:

Varejo Em Pauta – Quais as principais mudanças no varejo de produtos infantis nos últimos anos?
Marlon Luft - O mercado de produtos e serviços para maternidade, bebês e crianças no Brasil, está caminhando velozmente para a especialização. Seguindo esta tendência, os comerciantes brasileiros estão cada vez mais apostando na especialização de suas lojas, oferecendo serviços focados em um nicho específico de mercado, o que está fazendo as vendas de produtos infantis explodirem no Brasil. Se por um lado o mercado de brinquedos é caracterizado pela diversidade e pela sazonalidade acentuada, com a maior parte do faturamento concentrado no quarto trimestre do ano, o mercado de puericultura caminha na contramão. Da fralda ao bico de mamadeira de silicone ortodôntico e com sistema anti-cólica, a busca por artigos infantis em época de demanda crescente fica restrita a poucas lojas especializadas.
A CBME (Children Baby Maternity Expo) entra no mercado Brasileiro como a única feira na América do Sul especializada em toda a linha de produtos infantis, e será um marco no cenário nacional, pois, trará empresas dos quatro continentes, oferecendo o que há de mais moderno em tecnologia e tendências em puericultura, brinquedos, higiene e cosméticos infantis, além de uma vasta linha de acessórios nesse segmento.

Varejo Em Pauta – Este segmento é bem desenvolvido no Brasil?
Marlon Luft - O varejo de produtos infantis evoluiu muito no Brasil, mas, ainda há um grande caminho para percorrer. A maioria ainda não considera as diferenças importantes entre os microsegmentos, como acontece fora do país. Muitas empresas brasileiras receiam abrir mão de produtos pouco rentáveis, para focar em um nicho específico.

Varejo Em Pauta – Quais são os desafios?
Marlon Luft - Em meio à crise europeia e aumento da renda per capita nacional, o mercado brasileiro é a menina dos olhos do mundo, e com o segmento infantil não é diferente. Nunca houve tanta informação por produtos diferenciados, e, por esse motivo, o número de marcas internacionais vem aumentando consideravelmente aqui no Brasil. Esse é um desafio para as marcas nacionais, elas precisam estar atentas a essas mudanças e reinventarem suas marcas para o mercado.

Varejo Em Pauta – Quais são as principais tendências?
Marlon Luft  - Além do fato do varejo estar caminhando para a especialização do setor, com lojas especializadas em móveis, moda, brinquedos e puericultura, o aumento do poder econômico das classes mais baixas e o aumento no nível de conhecimento das mamães, fazem com que este mercado esteja em plena ascensão. Outra tendência é que os casais hoje têm menos filhos e o poder de compra das famílias está maior. Dessa forma, todos os esforços vão para os cuidados com as crianças. Este é um mercado exigente, e requer produtos com design e qualidade cada vez mais apurados. O consumidor está cansado de produtos que não duram e que não são versáteis.

E, para quem não pode participar da feira, confira algumas das novidades apresentadas nos três dias:


Aquecedor de Lenço Umedecido Pop: o equipamento mantém os lenços umedecidos quentinhos por 24 horas, trazendo conforto ao momento da troca de fralda.

Berço para bebê suspenso e cama de criança: com design inovador, o acessório 2 em 1, pode ser usado como berço para o recém-nascido e como cama para crianças com até 1 metro, isso graças a sua capacidade de se expandir. Quando usado como berço seu tamanho é 80 cm de comprimento e 40 cm de largura. Se usada em forma de cama, ela se expande para 120 cm de comprimento e 60 cm de largura. O berço cama é usado suspenso, otimizando espaço e pode ser desarmado facilmente e levado para onde os pais desejarem.



Carrinho Xplory: com sistema flexível, tem assento reversível e pode ser colocado em uma altura superior, permitindo interação entre o bebê e os pais.