terça-feira, 17 de setembro de 2013

APÓS 4 MESES EM QUEDA, CONFIANÇA DO COMERCIANTE PAULISTANO CRESCE


O Índice de Confiança do Empresário do Comércio no Município de São Paulo (ICEC) apresentou alta de 5,7% em agosto, ao passar de 104,2 pontos em julho para 110,1, em uma escala que varia de 0 (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total). Esse foi o primeiro aumento após quatro quedas consecutivas mensais no indicador da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). 

Embora ainda exista pessimismo, os resultados positivos nos três subíndices que compõem o ICEC apontam recuperação na propensão a novos investimentos e avanço do otimismo do comerciante quanto ao futuro. Para a FecomercioSP, a diminuição do ritmo da inflação enfraqueceu parte da apreensão de empresários e consumidores. Entretanto, a preocupação com o cenário macroeconômico ainda leva insegurança quanto à manutenção do ritmo das vendas.

O avanço do ICEC em agosto ocorreu principalmente devido a uma melhora no subíndice Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC), que vinha registrando o menor nível na pesquisa, mas que neste mês mostrou avanço de 6,6%, ao passar de 73,6 pontos (em julho) para 78,4 pontos. O quesito que compõe o subíndice e mais colaborou para este aumento foi  o de Condições Atuais do Comércio, com melhora de 12,9%, saindo de 70,1 pontos (em julho) para 79,1pontos.

O subíndice Investimento do Empresário do Comércio (IIEC) também apontou elevação: passou de 101,9 pontos (em julho) para 107,5 pontos, ao subir 5,5%. A maior influência no resultado deste subíndice foi verificada no quesito que mede o nível de confiança para novas admissões (Contratação de Funcionários), com uma alta observada de 10,5%, ao passar de 113,3 pontos (em julho) para 125,2 pontos.

Já o subíndice que mede a expectativa dos empresários do comércio (IEEC), que vem apresentando a maior variação positiva do indicador, registrou alta de 5,3% no mês, ao passar de 137,1 pontos (em julho) para 144,4 pontos. O item que mede as expectativas em relação ao próprio setor (Expectativa do Comércio) foi o que mais influenciou, com alta de 6,3%, ao passar de 136,2 pontos (em julho) para 144,8 pontos.

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